Entrevistas fortes e cercadas por muita indignação. Foram assim as primeiras impressões que vieram do vestiário do Juventude após o vexame e a goleada de 7 a 0 sofrida neste sábado para o Inter, no Beira-Rio.
As principais críticas partiram da comissão técnica e da direção e tinham um destino único: o grupo de atletas.
- É um time que parece não ter vergonha na cara. Eu tenho e a torcida também. Vamos mudar. Vai trocar a fotografia - declarou o presidente Raimundo Demore.
O dirigente garantiu que neste domingo iniciará as dispensas. Jogadores, como o lateral-esquerdo Everton, de péssima atuação no duelo deste sábado, não devem mais vestir a camisa alviverde. Demore não gostou da postura do time em campo, principalmente no segundo tempo. Ele também não descartou a possibilidade de os atletas estarem fazendo um boicote para derrubar o novo treinador, Alexandre Barroso. Por fim, definiu:
- Time de mamãezinha, não tem pegada. Não toma cartão.
Alexandre Barroso também não aliviou os atletas e anunciou que mudanças são fundamentais.
- A única explicação que tem é que, ou muda a atitude ou os jogadores. Como a atitude não muda, troca-se os jogadores. Se não quer jogar com brio, se dedicar, está fora. Os atletas desrespeitaram a instituição - afirmou.
Sem poder contratar reforços para o Gauchão, o Juventude deve utilizar alguns jogadores das categorias de base na reta final do campeonato. O próximo jogo do Ju na Taça Farroupilha ocorre no sábado, dia 24, às 21h, no Alfredo Jaconi, contra o Ypiranga.
Confira como foi a cobertura de Inter 7 x 0 Juventude no minuto a minuto.
