A 36ª Feira do Livro de Caxias do Sul teve sua realização confirmada na manhã desta quinta-feira, em solenidade de lançamento ocorrida na Biblioteca Parque da Estação. O evento, que este ano tem o tema "Leitura, prazer e liberdade", irá iniciar no dia 27 de novembro e seguirá até 13 de dezembro em seu local mais tradicional, a Praça Dante Alighieri.
Com porte menor do que o de anos anteriores, devido à pandemia de Covid-19, foram confirmadas 29 bancas de comercialização de livros (nove a menos do que em 2019). O projeto arquitetônico, assinado pelo arquiteto Tiago Sozo Marcon, prioriza a circulação por espaços mais abertos e arejados, tendo um palco na praça e uma alameda com espaço para sessão de autógrafos e lounge de leitura, na Rua Dr. Montaury.
Enquanto a programação presencial irá privilegiar escritores e artistas locais, diversas atividades estão previstas para os ambientes virtuais, "trazendo" convidados de fora para palestras e oficinas.
Uma novidade desta edição é a união de forças da Feira com o Festival de Música de Rua, que levará sua programação para o palco da praça. Também com foco em talentos locais, vão se apresentar o projeto RAPajador (Chiquinho Divilas e Rafel De Boni), Grupo de Metais da Banda do Cristóvão de Mendonça, Karol Coelho e Rafael Siqueira, Dirceu Pastori e Paulo Johann, Delunar com participação de Henrique Zattera, Duo Dez com participação da cantora Fran Duarte.
Durante a solenidade desta manhã, foram apresentados os protocolos de segurança sanitária, para minimizar os riscos de contágio pelo coronavírus. Além do espaçamento entre as bancas, monitoramento de lotação dos espaços abertos e fechados e orientação para o cumprimento do uso de máscara, haverá totens com dispensers de álcool em gel espalhados pela praça.
O evento contou com a participação de autoridades municipais, como o prefeito de Caxias do Sul, Flávio Cassina, e a secretária de Cultura, Luciane Perez, além do patrono desta edição, o jornalista e escritor Dinarte Albuquerque Filho, e o amigo do livro, Paulo Roberto Fogaça. O patrono destacou a resiliência da organização do evento, que precisou alterar a data por três vezes, além de adaptar toda a programação.
_ Esse momento nos obriga a reinventar, refazer, repensar. Mas também nisso nos oferece a possibilidade de ir atrás de coisas novas, de buscar o diferente. Ao mesmo tempo em que iremos poder circular pela nossa praça, com toda a responsabilidade, estaremos muito presentes no virtual. Essa feira é um divisor de águas, pois nada será como antes. De certa forma, estaremos conectando passado e futuro _ declarou Dinarte.
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