É fato. Vive-se um tempo delicado, um tempo em que empunhar um violino, bradar um verso, ou traçar em tintas o retrato de uma vida em tela causa espanto e patrulha. De um lado, vem a pressão dos números e da receita financeira, que parece nunca ser o suficiente para nada, inclusive para a arte. De outro, a concepção ideológica de que a arte é subproduto de pessoas que vivem à margem, sempre subversivas e escandalosas, que aproveitam-se das leis de incentivo para devaneio particular.
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