A atmosfera cigana dá o tom da edição de setembro do projeto Tum Tum Instrumental, em Caxias do Sul. Desta vez, quem sobe ao palco do Teatro do Sesc, às 20h de sábado, é o guitarrista Mauro Albertt, compositor e pesquisador de gypsy jazz que, desde 2009, dedica-se ao estudo do gênero. Também conhecido por jazz manouche, o estilo tem sua maior referência no belga Django Reinhardt (1910-1953), responsável pela fusão, no início da década de 1930, da música cigana com o então "recém-chegado" jazz.
Pela primeira vez na cidade, o músico de Florianópolis (SC) apresentará, acompanhado de Nani Lobo (contrabaixo), Pedro Silveira (violão rítmico) e Gabriel Fortunato(clarinete), composições de seus quatro álbuns Jazz Manouche Brasil (2013), Droms Manouche (2014), Exchange Gypsy Jazz (2015) e OPTCHÁ(2016), este último, uma homenagem ao guitarrista francês Louis Plessier.
– "Optchá” é uma saudação cigana que significa “Salve”. Conheci Louis Plessier em 2011. Ele conviveu por 40 anos com a família de Django Reinhardt, e tive o privilégio de trabalhar e conviver por alguns anos com ele (Plessier). Gravamos o álbum Droms Manouche, fizemos alguns concertos, mas infelizmente Plessier ficou com a saúde debilitada e faleceu em 2014 – lembra.
Desde 2014, Albertt integra a gravadora Hot Club Records, principal referência mundial no gypsy jazz. Mensalmente, também colabora com a revista Guitar Player com uma coluna exclusiva. Por dois anos consecutivos, foi premiado pela Academia de Cultura do Paraná. Presença confirmada na maioria dos festivais e eventos dedicados ao jazz no Brasil, já dividiu o palco com os importantes nomes internacionais nomes do gênero como Robin Nolan, Jon Larsen, Dario Napoli e Manu Le Prince entre outros.
PROGRAME-SE
O que: Tum Tum Instrumental com o guitarrista Mauro Alberttz
Quando: sábado, às 20h
Onde: Teatro do Sesc ( Moreira César, 2.462, bairro Pio X, Caxias do Sul)
Quanto: R$ 10 e R$ 5 (estudante e sênior)