Premissa do Festival Especial, a arte como caminho para a inclusão acabou se confirmando na prática, em cima do palco. Desde o último sábado, dezenas de alunos de instituições como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), a Associação de Pais e Amigos Deficientes Visuais (Apadev) e a Escola Especial Helen Keller foram protagonistas de apresentações de dança e música, estreitando a conexão entre eles e com quem os assistia.
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- Está todo mundo convidado a desfrutar esses momentos de alegria junto com a gente, porque incluir é estarmos juntos - diz Robinson Cabral, idealizador do Festival Especial.
A programação se encerra nesta sexta, com a participação do grupo de percussão da Apae, às 8h30min, na sede da instituição no bairro Cinquentenário. Formado por cerca de 15 alunos da escola, todos com alguma deficiência intelectual, o grupo vai mostrar ritmos a partir de instrumentos confeccionados com materiais reciclados (como tampinhas de garrafa e canos de PVC). Eles foram coordenados pela professora de Artes da Apae, Carina Oliveira, e pelo oficineiro e músico Jovani Borges, o Feijão.
- Me sinto feliz assim, porque longe dos meu amigos eu não sou ninguém. É uma grande oportunidade de estar querendo amar os outros - simplifica o aluno João Vitor Fernandes, 19 anos, sobre poder integrar o grupo de percussão.
O último dia de Festival Especial também conta com a participação do grupo musical Zingado pela manhã. À tarde, a partir das 14h, a Apae recebe sessão de cinema com o clássico O Mágico de Oz. A comunidade é convidada a participar das atividades.
Inclusão
Grupo de percussão da Apae se apresenta no último dia de Festival Especial, em Caxias
Programação reuniu artistas de instituições como Apadev e Helen Keller
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