Almanaque mostra pessoas que não trocam seus "bairros-cidades" por nada

Certamente você já ouviu alguém que mora em Galópolis dizer: "tenho que subir para Caxias hoje". A frase demonstra o caráter de minicidade que o bairro possui, como se não pertencesse a Caxias do Sul. Mas, bairrismos à parte, a verdade é que esses lugares estão repletos de moradores que não os trocam por nada. A revista Almanaque deste final de semana mostra o caso de pessoas que amam as particularidades de Galópolis, Forqueta e Ana Rech.

- Eu não trocaria esse lugar - comentou Hulda Zuccollotto Venson, 70 anos, enquanto saboreava uma bergamota em frente à sua casa, em Forqueta.

Ela e o marido, Olivo Venson, 73, se conheceram em um baile de casamento celebrado no bairro. Casaram e tiveram uma fábrica de calçados durante 41 anos.

- Não sei se é porque nasci aqui, mas acho aconchegante esse lugar, sem contar que me dou com tudo mundo - contou ela lembrando, no entanto, que os perigos aumentaram depois que sua rua passou a ser utilizada como caminho do desvio do pedágio de Farroupilha.

A reportagem conta sobre as principais características desses lugares que se mantêm especiais longe do tumultuado Centro de Caxias.