Tema que domina o noticiário político e pauta questionamentos de eleitores e candidatos às vésperas da eleição deste domingo (15), a revitalização e ocupação da Maesa é algo que deve perdurar por um bom tempo ainda - tamanha a extensão do complexo e os diversos projetos em andamento.
Consenso entre a maior parte dos candidatos é a instalação de um mercado público, a destinação para segmentos artístico-culturais e a abertura para a visitação pública - nem todos sabem, mas a área dispõe de duas praças internas com ampla vegetação. Outra demanda urgente é a criação de um museu da metalurgia focado na produção e no maquinário da antiga Metalúrgica Abramo Eberle.
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A saber: Caxias já possui o Museu da Indústria Metalúrgica (MIM), privado e localizado junto ao complexo da antiga Gazola, na BR-116. O acervo deste é centrado em cutelaria, utilidades domésticas e artefatos bélicos da época da Segunda Guerra Mundial - quando a então Gazola Travi foi declarada de interesse militar pelo governo.
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Enquanto todo esse processo segue, trazemos dois registros do final dos anos 1960, quando o complexo surgido em 1948 já dominava toda a extensão compreendida entre as ruas Dom José Barea, Pedro Tomasi, Plácido de Castro e Treze de Maio.
É da esquina da Plácido com a Treze a imagem que abre a matéria, de agosto de 1969, compartilhada recentemente nas redes sociais do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami. Acima, o portão de entrada dos funcionários da então Fábrica 2 da Metalúrgica Abramo Eberle S.A, no início dos anos 1970.
Os dois registros são do fotógrafo Mauro De Blanco (1923-2010).
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Você ou algum familiar/amigo trabalhou na Maesa entre os anos 1950 e 1980? Possui alguma imagem interna, do entorno da fábrica ou alguma história curiosa? Entre em contato pelo e-mail rodrigolopes33@gmail.com.
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