Tapeçaria Rio, Jornal Pioneiro, Gráfica Nordeste, Despachante Dick, Courolândia, Farmácia Central, Arapuã, Café América, Aliança Francesa, Cine Central, Jornal do Comércio, A Cigana, Casas Pernambucanas, Cineclube do Recreio da Juventude, Sorvelândia, Banco Francês e Italiano, Banco Mercantil do Brasil, Banco da Lavoura, Instituto de Beleza Gardênia.... Não foram - e nem são - poucos os estabelecimentos marcantes do trecho da Av. Júlio de Castilhos defronte à Praça Dante Alighieri.
Nas imagens comparativas desta postagem, vários momentos da principal avenida de Caxias, com destaque para a época em que ela seria fechada para o trânsito de veículos, no final dos anos 1970 (acima). Foi quando surgiu o famoso calçadão - recordado com saudade por muitos até hoje.
Na imagem abaixo, uma bucólica Júlio por volta de 1942, quando o Cine Central exibia o suspense "Correspondente Estrangeiro", de Alfred Hitchcock.
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Os casarões
De todos os casarões que aparecem nas fotos acima e abaixo, dois sucumbiram. Um deles, grudado ao cinema, cedeu lugar ao Condomínio Galeria Auto João Muratore, ou melhor, o Caixa de Fósforo - primeiro arranha-céu de Caxias, surgido em 1960. O outro, colado a ele, veio na sequência. Trata-se do Edifício Galeria do Comércio, ligando a Av. Júlio à Rua Pinheiro Machado.
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Em se tratando de preservação, seguem por lá ainda o prédio do atual Supermercado Andreazza, o casarão da família Sassi (na esquina com a Dr. Montaury), a sede do antigo Banco Francês e Italiano e o Edifício Andreazza, que eternizou o Café América no térreo - e onde por anos a professora Cleufe Andreazza deu aulas de piano na parte superior.
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O trecho visto da Dr. Montaury
Nas duas imagens abaixo, o mesmo trecho da Júlio agora captado a partir da Rua Dr. Montaury, em 1947 e em 1965, época em que o Clube Juvenil (ao fundo, em obras) recebia o terceiro pavimento.
Na última foto, vemos o recém-construído Condomínio Galeria Auto João Muratore (Caixa de Fósforo), ainda sem o prédio da Galeria do Comércio. À esquerda, o antigo Banco Francês e Italiano, que abrigou, a partir de 1976, o Banco Mercantil do Brasil (tema de futuras colunas).
Já o Edifício Andreazza (prédio de três andares mais ao centro) abrigou o Café América no térreo durante os anos 1940, 1950 e 1960. Por fim, mais ao centro da foto, o casarão do atual Supermercado Andreazza.
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