Depois de duas publicações sobre bodas de vinho (70 anos) e uma sobre bodas de manjerona (73 anos), um novo recorde é publicado neste espaço. Agora são as bodas de brilhante, pelos incríveis 75 anos de união. E quem comemora é o casal Agenor Silveira da Silva e Cecília Troian da Silva, junto desde 1945.
Toda essa história remete a meados da década de 1940, quando seu Agenor, ainda servindo no 9º Batalhão de Caçadores (quartel), conheceu dona Cecília, então funcionária da antiga Tecelagem Marisa. Passado o período de namoro, os dois jovens de 20 anos oficializaram a união em uma cerimônia religiosa em 17 de julho de 1945, na Igreja do Santo Sepulcro, em Lourdes. Dessa união nasceram três filhas - Vera Beatriz, Elisabeth e Heloísa Helena -, que lhes deram seis netos e nove bisnetos.
Nascido no interior de Vacaria em 27 de setembro de 1924, seu Agenor teve vida profissional ativa, atuando em diversas empresas e estabelecimentos que fizeram história em Caxias do Sul. Foram 14 anos na antiga Industrial Madeireira, 12 no Alfred Palace Hotel e 30 na gerência do Cemitério Parque, onde trabalhou até completar 90. Um ano mais jovem, dona Cecília nasceu em Caxias em 6 de janeiro de 1925 e, após o casamento, deixou o ofício na Tecelagem Marisa para dedicar-se integralmente à família.
LONGEVIDADE
Aos 95 anos, independentes e extremamente ativos, seu Agenor e dona Cecília celebraram as bodas de brilhante na semana passada, em casa, com abraços e beijos virtuais, em função do distanciamento social e das restrições impostas pela pandemia. O segredo desses 75 anos? Uma receita com fermento de amor, compreensão e paciência, segundo a filha Elisabeth.
- Agenor e Cecília trabalharam até seus 90 anos. Sempre com carinho, dedicação, seriedade e responsabilidade. São companheiros, um cuida do outro em suas necessidades, contando sempre com a presença das filhas. A família têm muito orgulho deles e o privilégio por compartilhar seus 75 anos de casamento - resume Elisabeth.
Parabéns!
Pelo Rio Grande
Desde 2014, as colunas Memória, do Pioneiro, e Almanaque Gaúcho, de Zero Hora, vem publicando aniversários de casamento que ultrapassam as tradicionais bodas de ouro e diamante. Em 2014, o casal Claudino e Hermínia Dall' Alba, de Ana Rech, celebrou as Bodas de Vinho, pelos 70 anos de união. Mesmo feito foi comemorado por Avelino Sangali e Helena Lucchini Sangali, de Veranópolis, em 2016.
Em Caxias, as bodas de manjerona pelos 73 anos de união de Carlos Candido Finimundi e Ellide Genoepha Marolli Finimundi foram publicadas neste espaço em 2015. Entre as bodas de brilhante, outra comemoração de 75 anos divulgada na imprensa foi a do casal Alcebíades Lindemayer e Leonor Rodrigues, de Uruguaiana, em 2015.
Você tem histórias de família semelhantes ou algum parente que irá celebrar bodas em breve? Envie informações para o e-mail rodrigolopes33@gmail.com.
Depois dos 50
50 - Bodas de ouro
55 - Bodas de ametista
60 - Bodas de diamante
65 - Bodas de ferro
66 - Bodas de ébano
67 - Bodas de neve
68 - Bodas de chumbo
69 - Bodas de mercúrio
70 - Bodas de vinho
71 - Bodas de zinco
72 - Bodas de aveia
73 - Bodas de mogno (ou manjerona)
74 - Bodas de macieira
75 - Bodas de brilhante
76 - Bodas de cipreste
77- Bodas de alfazema
78 - Bodas de rosas (ou benjoim)
79 - Bodas de veludo (ou café)
80 - Bodas de nogueira (ou carvalho)
85 - Bodas de girassol
90 - Bodas de álamo
100 - Bodas de jequitibá
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