O abraço coletivo — e colorido — que promete movimentar o quarteirão da Maesa no próximo dia 20 de maio deve mesclar a mesma diversidade de gerações que passou pelo complexo desde que ele começou a tomar forma, há exatos 70 anos, em 1948.
Sim, boa parte de Caxias atuou ou conhece alguém que trabalhou nas seções da chamada Fábrica 2 da Metalúrgica Abramo Eberle. Pegando carona em toda essa mobilização, a coluna endossa a iniciativa, chamando antigos funcionários para recontar suas histórias de vida – pessoal e profissional — em torno da empresa.
Você atuou ou tem algum familiar (pai, mãe, tio, avô, parente, etc) que passou pela fábrica do bairro Exposição entre os anos 1950 e 1980? Possui fotos de bastidores do trabalho, jubileu ou comemorações? Envie as imagens em alta resolução para o e-mail rodrigolopes33@gmail.com.
As colaborações e histórias dos leitores serão publicadas a partir da próxima semana. Para ir reavivando a memória, publicamos a seguir duas imagens das antigas seções da fábrica. Elas integram o acervo do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami.
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Abrace esta ideia
O abraço que artistas, coletivos e a comunidade de Caxias promovem dia 20 no entorno da Maesa é inspirado na iniciativa Pingos e Pigmentos, do grupo baiano Construções Compartilhadas. Empunhando guarda-chuvas coloridos, os participantes pretendem balizar uma ocupação que dialogue com os anseios da pluralidade cultural de Caxias.
Música, dança e artes plásticas darão o tom da domingueira: passarão por lá, entre outros, o Maracatu Baque dos Bugres, o Bloco da Ovelha, o rapper Chiquinho Divilas, a atriz Odelta Simonetti, com sua personagem clown Rarley Davidson, a escola Tem Gente Teatrando e os integrantes do projeto de dança contemporânea Incorporações, além dos coletivos #Ocupamaesa e Vivacidade - Lab de Intervenções Urbanas.
Ópera em 1991
Toda a programação do dia 20 reverencia outro marco da mobilização cultural em Caxias: o famoso abraço ao Ópera, em 1991.
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