Historicamente, a indústria de Caxias do Sul vai além de sua função social de gerar empregos, suprir necessidades e fortalecer a economia do país. Conforme o livro História de Caxias do Sul (Educação), escrito por João Spadari Adami, as empresas Metalúrgica Abramo Eberle, Vinícola Antunes e Lanifício São Pedro desenvolveram ações promissoras no ensino.
Diante da omissão do Estado, a Eberle lançou em 1939 um projeto para alfabetização de seus funcionários. O projeto recebeu apoio voluntário dos colaboradores Humberto Bassanesi, Henrique Michielin, Calixto Rasia, Walter Roese, Luis Misteri, Ernesto Batastini, Alcides Bellini e Valdemar Prévide.
A Vinícola Antunes fundou o Colégio São Luiz, trazendo para seu ambiente interno salas de aulas e oferecendo uma alternativa inteligente de ensino para os filhos dos funcionários. O empresário Armando Antunes, em 1939, ao findar o ano letivo, agradeceu o auxílio dos professores Nair Bertelli, Áurea Mendes, Palmira Muratore, Joana e Célia Dal Pont e Edy Agostinelli.
O Lanifício São Pedro, sob a responsabilidade de João Spinato, também acreditou em suas próprias forças para patrocinar a humanização da educação. O trabalho de conduzir a educação infantil e o ensino fundamental contou com a dedicação das religiosas da congregação do Imaculado Coração de Maria, que atuou em Galópolis no início da década de 1930 e finalizou a função em 1973.
Hoje, este espírito de colaborar com os valores da verdadeira educação mantém renovado com o Grupo Randon. Neste ano, o Instituto Elisabetha Randon, juntamente com o empresário Raul Randon e os colaboradores do Projeto Florescer festejaram 15 anos de atividades. Focado no desenvolvimento de crianças e adolescentes, as escolas do Florescer, inseridas nas imediações das empresas, oferece uma metodologia de trabalho que propicia a inclusão social.
Recentemente, uma mostra fotográfica foi instalada no ambiente do Legislativo caxiense. A narrativa fotográfica documenta parte das atividades desenvolvidas pelo Florescer.
Inclusão social e cidadania
A missão do Projeto Florescer está condicionada ao propósito de preparar as crianças ao exercício da cidadania, qualidade de vida e de um futuro promissor. A filosofia dos organizadores atua em valorizar e fortalecer a família, disponibilizando uma programática pedagógica para superar os riscos sociais.
Na imagem registrada em 2004, os alunos do Florescer viveram a magia de recepcionar autoridades políticas e empresarias que prestigiaram o cinquentenário da Fras-le e inauguração da escola em Forqueta. No flagrante, o prefeito Pepe Vargas, David Randon, o governador Germano Rigotto e Raul Randon receberam o carinho das crianças.
Florescer na Fras-le
Em março de 2004, a Fras-le, empresa do Grupo Randon, festejou 50 anos de fundação. Na ocasião, a data foi comemorada por enaltecer o trabalhos dos idealizadores, entres eles Francisco Stedile.
Os convidados foram testemunhas da instalação de uma nova unidade do Projeto Florescer. Um coral infantil exibiu a arte de cantar, cuja disciplina faz parte da rotina pedagógica do educandário.