Odiava fazer trabalho em grupo. Fosse Português, fosse História, eu era o chato que todas as vezes perguntava para a professora se podia fazer a tarefa sozinho. Por mais que tenha funcionado algumas vezes, na maioria precisei apenas aceitar o exercício da coletividade. Quase sempre, o que surgia então era um Frankenstein — cada um fazia a sua parte e no final só juntávamos tudo. O resultado era literalmente um monstro: olhando o todo, nada parecia combinar.
Coletivo sacrificado
Opinião
Frankenstein
Fulano me explicava que não me pagou porque estava sem dinheiro, eu me perguntava se fulano tinha percebido que isso faria com que eu ficasse sem dinheiro também. É como um ciclo vicioso, entende?
Pedro Guerra
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