“Quem lê tanta notícia?”, perguntava Caetano na canção Alegria, Alegria. Era 1967. Nas bancas de revistas, templos de distribuição da então dominante mídia impressa, publicações davam conta do que se passava no mundo, estampando espaçonaves, guerrilhas e estrelas de cinema. No estilo cinematográfico da canção, corto a cena para o agora. E foco na página inicial de um desses portais de notícias, que há muito fizeram sumir as bancas de revistas na avalanche provocada pelas novas mídias virtuais. E a pergunta que surge já não é sobre quem consome tanta notícia, mas a quem pode interessar a maioria do que ali aparece como tal.
Redes de estupidez
Opinião
Este tempo em que pensar dói
Em diálogo sem critérios com as redes sociais, portais de notícias desprezam o bom jornalismo em prol da vulgaridade
Nivaldo Pereira
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