É difícil não relacionar uma coisa a outra. O resultado e atuação do Juventude com o comando da arbitragem. Mas é preciso fazer avaliações distintas sobre o jogo deste sábado, diante do Flamengo.
Não foi uma grande partida do Ju no Maracanã. O meio-campo não encaixou a marcação e o sistema defensivo, de novo, falhou. Ao mesmo tempo, o revés tem o carimbo da arbitragem de Braulio da Silva Machado. E isso não passa apenas pelo pênalti mal assinalado em Gerson ou pela expulsão de Nenê. Está na falta de critérios, do primeiro ao último minuto.
Nada que seja uma novidade para o futebol brasileiro. Mas, em mais um jogo importante para a caminhada alviverde, o Juventude acabou sucumbindo mentalmente na segunda etapa por conta de uma arbitragem confusa.
É importante frisar que, tecnicamente, o time alviverde voltou a repetir erros. Falhou na saída de bola, que originou o primeiro gol, e deu muitos espaços para Gerson, Arrascaeta e Pulgar. Só que, mesmo assim, as brechas para pontuar apareceram.
Depois de Gilberto empatar, o segundo tempo começou igual e o pênalti em Gerson mudou a partida. O Flamengo dominou, fez o terceiro e poderia ter ampliado. Quando deu sinais de reação, com o gol de Edson Carioca, veio a expulsão de Nenê. Outro banho de água gelado.
Sendo assim, mesmo que o Juventude não tenha feito um grande jogo, o sentimento é de que, mais uma vez, a equipe acabou sendo prejudicada pelas escolhas da arbitragem.
Será preciso lutar muito mais para permanecer na elite. E isso passa por desempenhos de imposição no Alfredo Jaconi.