Em um dos poucos jogos do Brasileirão em que o Juventude terá essa necessidade de impor seu ritmo diante de um adversário mais fechado, faltou qualidade. Mesmo com maior volume de jogo e chances criadas, o time alviverde não saiu do empate em 1 a 1 com o Vitória, no Alfredo Jaconi.
Na primeira etapa, o desempenho foi melhor. Após 20 minutos de muita disputa e pouca criação, o Ju passou a envolver o adversário e acabou abrindo o placar com Rodrigo Sam, de cabeça, em bela assistência de Nenê. E poderia ter feito mais. Não conseguiu e ainda viu o time baiano empatar em sua única chance de maior perigo. Em jogada bem trabalhada, William Oliveira acertou o travessão, a bola bateu nas costas de Gabriel e entrou. Uma infelicidade.
Veio o segundo tempo e o Vitória voltou mais agressivo na marcação e fechando o lado direito ofensivo do Verdão, que era a principal saída, com Ewerthon, Jadson e Lucas Barbosa. Era necessário encontrar soluções, mas o técnico Roger Machado não conseguiu tirar da cartola uma alternativa para mudar o cenário. Rildo entrou muito mal. Gilberto lutou, mesmo ainda longe das suas melhores condições, mas pouco conseguiu fazer. Mandaca ainda ingressou na equipe com uma atitude melhor, mas foi insuficiente. Com uma produção insuficiente depois do intervalo, as vaias acabaram ecoando no Alfredo Jaconi.
O empate em casa acaba sendo frustrante, mas também acaba sendo uma lição importante para a sequência da competição. Entre as boas notícias, o lateral-direito Ewerthon se destacou em sua primeira partida como titular. Rodrigo Sam substituiu Zé Marcos com muita segurança e Lucas Barbosa voltou a ser o principal protagonista ofensivo, mesmo sem ter balançado as redes.