O Caxias de Gerson Gusmão, em sua versão 2023, conquistou o acesso por justamente se adaptar às necessidades. Após a turbulência na reta final da fase de classificação, o time se moldou para o mata-mata. Muitas vezes, abdicou do jogo bonito para competir, marcar e evitar que o adversário levasse perigo ao seu gol. Assim, mesmo sem ser brilhante, alcançou a meta.
O Caxias de 2024 começou empolgando, vencendo o Grêmio. Mas, desde então, ainda não conseguiu encontrar a sua química. No ataque, o time até tem sido eficiente. Finaliza muito e cria oportunidades de gol. O problema tem sido equilibrar a equipe em campo. A defesa tem vazado demais. E, obviamente, isso não é um recado apenas para os defensores.
Os dois tropeços dentro do Centenário ligaram um sinal de alerta para a sequência da competição e, principalmente, para o jogo deste sábado, diante do Inter. Se o Caxias não mudar a postura na hora de marcar, dificilmente vai trazer pontos do Beira-Rio.
E, neste momento, é fundamental que Gerson Gusmão reencontre, com um grupo renovado em relação a 2023, a sua melhor versão para escolher as peças no encaixe ideal deste novo Caxias.