No segundo jogo em que preservou titulares e deu oportunidade para alguns atletas do elenco terem maior minutagem, Roger Machado pôde fazer avaliações importantes em relação ao grupo do Juventude. Algumas, imagino, muito positivas. Em outros casos, ficou claro que um time que disputará a Série A e pretende ir longe na Copa do Brasil precisa de algo a mais.
Das boas notícias em Ijuí, no empate em 1 a 1 com o São Luiz, vale ressaltar mais uma boa partida de Luis Oyama. O volante tem qualidade de passe, erra pouco e tem tudo para se afirmar no Juventude com o decorrer do tempo. Rildo, mesmo que ainda sinta o ritmo de jogo, mostra qualidade e também pode agregar. O mesmo vale para os zagueiros Lucas Freitas e Rodrigo Sam. Remanescente de 2023, Mandaca repete o que fez no último Gauchão. Mostra-se útil, tem ótimos momentos, mas ainda aponta a necessidade de ter uma maior regularidade.
As duas principais preocupações estão nas laterais e no ataque. Ainda sem Ewerthon, lesionado, Kelvi ganhou oportunidade. Jogador de bom passe, ele não consegue ser tão eficiente do meio pra frente. E isso se aflora quando do outro lado está Alan Ruschel. Aí falta saída pelos lados de campo. Reserva de Alan, Jefferson é mais ofensivo, mas jogou pouco quando teve oportunidade.
No ataque, mesmo com pouca minutagem, Kleiton, Werik Popó e Edson Carioca estão bem abaixo dos titulares. São jogadores que até podem ganhar mais espaço durante o ano, mas até agora não convenceram. Dos três, o melhor até aqui foi Edson, que acabou preterido dos demais em Ijuí, junto com o jovem Ruan.