Mario Jorge Lobo Zagallo nos deixou, na última sexta-feira, aos 92 anos. Um personagem emblemático e que sempre nos remeteu a grandes conquistas. É um sinônimo de muito amor com a camisa da Seleção Brasileira. Vencedor e apaixonado, ele participou de quatro dos cinco títulos mundiais do Brasil.
O destino e suas curiosidades nos pregaram mais uma peça. Um dos maiores nomes da história da Seleção nos deixou em meio à bagunça vivida pelo time dentro de campo e pela entidade fora das quatro linhas. Enquanto Zagallo descansará, a CBF e a Seleção vivem momentos que angustiam os apaixonados pelo futebol brasileiro.
A verdade é que a Seleção Brasileira tem passado por episódios constrangedores dentro de campo, completamente diferentes daqueles que o Velho Lobo se acostumou e nos acostumou.
O Brasil sempre foi referência nas quatro linhas. Agora, vive um momento patético em campo e agoniza fora dele. A crise técnica dentro de campo é um reflexo da bagunça que a CBF tem protagonizado com seus dirigentes.
Perdemos Zagallo e o rumo do futebol brasileiro. Com técnico interino demitido, com um presidente que retorna ao cargo por conta de uma liminar, sem uma filosofia de trabalho, sem coerência ao sair de Carlo Ancelotti para Dorival Júnior, a Seleção e a entidade vivem um caminho duvidoso. Descanse em paz, Zagallo. E daí de cima, dê uma luz para o nosso futebol. O adeus ao ídolo que descansa e a bagunça do futebol brasileiro que cansa.