A campanha do Juventude longe do Alfredo Jaconi nesta Série B, desde a chegada de Thiago Carpini, beira o inacreditável. De forma positiva, é claro.
Vencer sete dos 10 jogos, e perder apenas um deles, é algo raro em um futebol cada vez mais equilibrado e no qual costuma se sobressair o fator local. Seja pela efetividade ofensiva, pela competência em compreender as dificuldades dos confrontos ou até anular as qualidades dos adversários, o Ju tem construído como visitante uma constância de resultados que permite sonhar com algo a mais.
A recuperação na Série B já é assunto batido. Agora, o G-4 tornou-se realidade e passa a ser a grande obsessão.
A campanha neste “turno” com Carpini lembra o desempenho do Ju no Brasileirão de 2004. Naquela oportunidade, sob o comando de Ivo Wortmann, foi o terceiro melhor visitante da Série A. Incomodou gigantes, bateu a dupla Gre-Nal em Porto Alegre e somou 10 das suas 20 vitórias na competição fora do Alfredo Jaconi.
Os resultados como visitante davam a confiança necessária para que o time atuasse com a mesma segurança e inteligência dentro e fora de casa. E essa é a impressão que fica também no momento atual.
Por mais que encontre dificuldades em alguns jogos no Alfredo Jaconi, o grupo do Juventude está muito fortalecido para encarar qualquer adversário.
Uma conquista e tanto para o treinador que pegou o time na vice-lanterna da competição.