Um dos males do Juventude nos últimos meses é a falta de convicção. Desde a saída de Jair Ventura, no começo de 2022, o clube aumenta a lista de treinadores no comando sem traçar um perfil de continuidade. O que está, fez errado. Então, se troca a rota.
E assim, mudando de rota em meio as competições, o Ju tem fracassado em seus desafios mais recentes. E isso passa muito pelas escolhas da direção e do departamento de futebol. E aqui nem falo de jogadores, que são um fator a parte (e fundamental) dentro desse processo.
Mas, no comando, é fundamental que haja um alinhamento, um projeto, uma ideia do que se quer para a temporada.
O Juventude começou 2023 com Celso Roth. Experiente, dono do vestiário e um técnico que sempre pregou em primeiro lugar o equilíbrio defensivo. E os quatro volantes na largada do Gauchão ajudaram a derrubar o treinador.
Para o início da Série B, veio Pintado. E aí, uma mudança radical de proposta, e no grupo de jogadores. Novamente não deu certo. E agora?
A direção fala em meio termo, mas não tem um nome de consenso. Não tem sequer a convicção de que Adailton pode ou não dar uma resposta como treinador da Série B.
Sendo assim, o Juventude, sem qualquer convicção, vai em busca de uma solução, mesmo sem saber qual é.