Foi-se o tempo em que a idade era a principal referência para contratar um jogador. É claro que é preciso avaliar as condições físicas e clínicas de qualquer atleta, mas são inúmeros os exemplos de profissionais que hoje conseguem prolongar suas carreiras por conta do cuidado que tiveram ao longo dos anos. É o caso de Nenê.
O Juventude busca com o meia canhoto repetir a receita que deu certo em 2020, com Wagner e Renato Cajá. Ambos não tem o currículo do ex-jogador do Vasco, mas tiveram papel fundamental no acesso da equipe de Pintado por oferecerem algo raro na Série B: qualidade na criação.
O futebol brasileiro carece de jogadores que façam o diferente. Nenê pode não ter a mesma vitalidade de outros tempos, mas contribuirá com experiência, liderança, finalização e qualidade na bola parada. Tudo isso foi determinante para o Vasco subir, mesmo oscilando e com um elenco cheio de jovens.
O Juventude faz uma aposta extremamente válida. Afinal, Nenê é um personagem do futebol brasileiro e pode acrescentar muito, dentro e fora de campo, como um expoente do marketing alviverde em busca de sócios e novos torcedores.