Após três meses da atual temporada, o Juventude recomeça um planejamento visando a Série B. O clube deu o pontapé inicial no ano com Júnior Chávare como executivo de futebol e Celso Roth na casamata. No entanto, em março tudo mudou. O dirigente e o treinador saíram. Pintado, comandante do acesso em 2021, retornou como uma das soluções da correção de rota alviverde.
Pintado é uma parte importante para a recuperação do Juventude. Não é a única e exclusiva solução. O treinador conhece o clube, tem histórico vitorioso no Ju, tem ótima aceitação do torcedor e conhece bem a Série B do Brasileirão. Entretanto, todo esse pacote de fatores positivos não serão suficientes, se o Juventude não reforçar com qualidade o seu elenco para a disputa da Segunda Divisão nacional. E são reforços com status de titularidade. O Juventude precisa de bons nomes para conseguir o objetivo de brigar pelo acesso.
E a direção alviverde sabe disso. Ponto positivo. A análise interna é a mesma da opinião pública: o elenco do Gauchão é insuficiente para a Série B.
Além de laterais com nível de titularidade (Romário e Reginaldo podem ser esses nomes), o Juventude precisa de, no mínimo, dois zagueiros com maior imposição, dois meio-campistas que possam atuar ao lado de Jadson e Mandaca, e dois atacantes de lado com maior capacidade para ajudar o centroavante Rodrigo Rodrigues.
Pintado é a esperança alviverde de retomar o rumo das vitórias, esquecer o passado recente de resultados ruins e reconquistar um acesso. Com o novo treinador, com os novos reforços com nível de titularidade que chegarão, com a confiança do torcedor retomada, o Juventude pode reescrever sua história nesta temporada com capítulos mais agradáveis para a Papada.