A solução parece simples: profissionalizar a arbitragem. Essa é uma frase ouvida no futebol antes mesmo dos anos 2000. O tempo vai passando, o VAR chegou às principais competições, mas nada muda nos jogos menores.
E aí não é um menosprezo ao Gauchão ou aos estaduais, mas uma realidade. Hoje, dos regionais, só o Paulistão conta em todas partidas com o árbitro de vídeo, que quando é bem conduzido ajuda muito em questões como as que decidiram o jogo em Erechim.
Porém, não se trata apenas de ajustar-se à tecnologia. E nem é algo que afete apenas o Juventude. O Caxias e o Esportivo também reclamaram. É senso comum: o nível está muito baixo.
A arbitragem gaúcha padece de treinamento, qualidade e aprimoramento. A renovação tentada pela FGF parece não surtir efeito. A qualidade do jogo cai pelo excesso de faltas e paralisações, muitas delas desnecessárias.
É claro que também há culpa dos clubes e jogadores, que nada fazem para mudar o cenário, e só vão questionar quando prejudicados. Os jogos desse ano tem cera em demasia, muito falatório e pouca qualidade.
Enfim, é um caminho sem solução imediata. A federação não toma uma atitude clara, o clube reclama após os lances polêmicos e o árbitro é afastado. E fica por isso.