O ano de 2022 chega ao fim e com ele também importantes reflexões. É o momento para pensarmos nos erros que passaram para não repetirmos. E nesse sentido que Caxias e Juventude encerram uma temporada sem muitas alegrias para os seus torcedores. Os principais objetivos não foram alcançados. O Ju foi rebaixado na Série A e o Grená não conseguiu subir novamente.
O Caxias teve equívocos no planejamento. A temporada começou com Rogério Zimmermann contratado antes mesmo do executivo de futebol, Renan Mobarack. O clube também trouxe o treinador sem o conhecê-lo nos bastidores. Cheio de regras, o ambiente com elenco não era dos melhores.
Na sequência, o Caxias decidiu trocar o comando e esperar pelo técnico Luan Carlos para a Série D. Foram três semanas até o profissional deixar o Camboriú-SC para assumir o Grená. Tempo perdido. Também teve falta de autonomia no departamento de futebol que resultou na saída do vice e do gerente.
No Juventude, a troca frequente de treinadores resultou numa falta de convicção no trabalho e não resultou em nada. Neste ano, o Ju teve cinco técnicos. A montagem do elenco para 2022 começou com equívocos de avaliação com as renovações de jogadores que foram irregulares na temporada anterior. Além disso, o Juventude insistiu demais durante a temporada em jogadores que comprometeram em determinados jogos. O Verdão demonstrou muitas fraquezas técnicas durante a temporada e não teve uma liderança mais evidente no elenco.
Os erros foram um diagnóstico geral. Todos sabem que eles existiram. Resta saber se a lição foi aprendida para que em 2023 os dois clubes consigam os seus objetivos. O Caxias com o retorno sonhado à Série C e o Juventude com a volta à elite nacional.