
Com a ideia de utilizar as cinco vagas permitidas para estrangeiros no elenco em 2023, a direção alviverde mira em um mercado que já foi alvo em anos anteriores, mas sem grande sucesso.
O mais importante nesses casos é avaliar a capacidade de adaptação dos atletas ao Brasil e, principalmente, o quanto eles podem agregar em um cenário de reconstrução que o Juventude estará inserido na próxima temporada. De certa forma, se tornam apostas.
O que pode diferenciar as negociações em relação ao mercado nacional é justamente o custo mais baixo. Por outro lado, é preciso levar em conta a necessidade de um atleta que vem de outro país de se encontrar aqui no Brasil. Nem sempre é tão simples. E a cobrança é a mesma de qualquer outro jogador, ainda mais em um momento de retomada, como é o caso do Ju.
Até mesmo atletas renomados e de seleção, como De Arrascaeta, Isla, Soteldo, Villasanti e Varela demoraram a se encaixar na chegada ao Brasil. É algo até natural, mesmo em jogadores de alto nível. No Ju, nas experiências mais recentes, Fernando Pacheco, Mosquera e Nico Castillo passaram ser deixar saudades. Na atual temporada, Isidro Pitta e Oscar Ruiz oscilaram, mas foram importantes em alguns momentos com seus gols.
No último acesso à Série A, o paraguaio Nery Bareiro foi titular em boa parte da campanha. Um ano antes, no acesso à Série B, o Verdão contava com os uruguaios Gustavo Aprile e Braian Rodriguez. Nery e Braian já com experiências anteriores no Brasil.