A despedida do Juventude no Alfredo Jaconi em 2022 foi com um misto de sentimentos. No final ficou, outra vez, como ocorreu em muitos momentos deste Brasileirão, a frustração. O gol sofrido nos acréscimos diante do Flamengo, na noite desta quarta-feira (9) impediu que o time vencesse pela primeira vez no returno e deixasse um alento aos jaconeros para o próximo ano.
No "Até logo, Série A", diante de um Flamengo com time misto e apenas dois titulares em campo, a equipe de Celso Roth saiu atrás logo cedo, virou, mas não conseguiu segurar o resultado. Não foi uma atuação de encher os olhos, mas, obviamente, essa não era a prioridade ou o que se imaginava. O mais importante era competir, fazer observações e deixar uma boa impressão ao torcedor.
Mesmo depois de sofrer um gol com menos de um minuto, o Juventude conseguiu reagir, muito por conta de dois jogadores: Jadson e Paulo Henrique. Os mais de 5 mil torcedores que estiveram no Jaconi viram uma equipe que combateu as suas limitações com entrega, dedicação tática e eficiência. Em um curto espaço de tempo, marcou duas vezes, em um belo lançamento do volante completado com velocidade e precisão pela lateral, e depois, na inversão dos papeis, com cruzamento de PH e cabeceio de Jadson.
No segundo tempo, o jogo ficou aberto e nenhum dos times parecia ser capaz de mudar o resultado. Só que, como aconteceu em tantos outros momentos da competição, o Ju não conseguiu segurar a bola no ataque, reclamou de uma falta e viu o jovem Werton virar na área e bater no canto de César. A bola ainda bateu na trave e entrou: 2 a 2 e um empate que resumiu mais uma vez o que foi o Ju na Série A.
Apesar da luta e da entrega em campo, o resultado não veio. O Flamengo segue sem vencer no Jaconi desde 1997, mas isso pouco importa de fato. Agora, o que o torcedor alviverde espera é por uma melhor sorte da sua equipe no Jaconi na próxima temporada.