Durante toda a temporada, os goleiros do Juventude não conseguiram se afirmar na posição. O ano começou com William como titular. O jovem, oriundo da base, iniciou o Gauchão e não deu conta do recado. Falhou e acabou perdendo espaço.
César assumiu a titularidade no Estadual e também defendeu o time no começo da Copa do Brasil e da Série A. Não convenceu. Por isso, a direção foi atrás de Felipe Alves, do Fortaleza. Ele só atuou em três partidas — duas da Copa do Brasil e uma do Brasileirão. Por coincidência, a última vitória da equipe na competição, o 1 a 0 sobre o Ceará, na rodada final do primeiro turno. Depois disso, veio a proposta do São Paulo, o goleiro saiu e as dúvidas voltaram.
No Brasileirão, o Ju sofreu 57 gols. Em 21 jogos, sendo 20 como titular, César sofreu 36. Uma média de 1,7 por jogo. Já Pegorari, contratado junto ao Ituano, participou de 10 duelos no returno e sofreu 21 gols, pouco mais de dois por partida. Além disso, acabou vazado em todos.
Ambos têm contrato para o próximo ano e vieram de clubes da Série B. César era titular do Londrina em 2021, e Pegorari foi contratado quando vivia bom momento no clube do interior paulista. Ainda não se sabe se eles permanecerão para a próxima temporada, mas o fato é que neste desastroso 2022, não tem sido fácil mostrar segurança e efetividade com uma defesa tão fragilizada.