O técnico Umberto Louzer testa, muda, observa variações, mas está difícil de entender qual o critério adotado pelo comandante. Isso passa obviamente por questões de vestiário, nem sempre externadas, mas o fato é que o Juventude que entrará em campo diante do Avaí, neste sábado, virou um mistério. E não apenas em nomes, mas até na atitude.
Neste segundo turno, o Ju decaiu a cada partida. É uma equipe sem força, sem confiança. A falta de qualidade, citada lá atrás, fica menos evidente do que a apatia com que o time tem feito os duelos individuais.
E isso passa também pela administração do grupo dentro de um cenário já complicado pela má campanha. De tanto o técnico testar, algumas coisas chamam mais a atenção. O jogador que virou solução em uma rodada acaba preterido e nem entra no confronto seguinte. O quarteto defensivo que vinha sendo o titular pode mudar completamente para o jogo diante do Avaí. O meio-campo ainda não foi repetido uma vez sequer nos últimos jogos. Dá pra cobrar alguma evolução?
Capixaba foi testado como titular no treinamento de quarta-feira e sequer foi relacionado para a partida.
A cada rodada parece que Umberto Louzer e o Juventude estão mais desnorteados. Ou sentindo o peso do rebaixamento. Para voltar a vencer, só mesmo diante de um time na mesma situação, como é o caso dos catarinenses, e contando com o destaque individual das apostas da vez.