O Juventude vive um momento de involução. Em uma explicação simples, o retrocesso. Se no começo do Brasileirão, ainda sob o comando de Eduardo Baptista, existia uma perspectiva pelas atuações do time, mesmo sem os resultados positivos, isso já não se repete neste segundo turno. Caiu a produção, caiu a confiança, caiu o aproveitamento.
Sob o comando de Umberto Louzer, a equipe parece fazer muito mais força para jogar. Não consegue construir, criar, tampouco se defender com qualidade ou imposição. Em todo pós-jogo, a palavra trabalho tem sido repetida em quase todos os discursos. O grupo treina, mas não consegue reproduzir nas partidas o mesmo desempenho. Mais um sinal do abatimento que tomou conta do vestiário alviverde.
Seja pelo aspecto anímico, pela posição na tabela ou por estratégias que não tem dado resultado, o Juventude parece não ter mais forças para reagir. Quem entra, pouco faz. Quem sai e volta, mostra menos do que antes.
Sendo assim, é muito mais difícil acreditar que ainda seja possível escapar do rebaixamento com tamanha decadência técnica. E isso vale para aspectos coletivos, que são de responsabilidade do treinador, e individuais de cada jogador. Contra o Inter, sobrou desatenção nas bolas aéreas e até no pênalti defendido por Pegorari e no qual Wanderson aproveitou o rebote.
Se o destino é apenas cumprir tabela, que o Ju consiga, pelo menos, competir.