O início de Brasileirão do Juventude não é positivo no que se refere a resultados. Mas também está longe de ser catastrófico, principalmente por ser uma competição que aparenta estar ainda mais equilibrada.
No ano passado, após sete rodadas, o Juventude estava fora da zona de rebaixamento e tinha somado nove pontos. Dessa vez, tem seis, uma vitória a menos.
E dentro de uma avaliação mais geral, um aspecto pesa demais para esse desempenho inicial: a ausência de peças importantes do grupo alviverde. Em praticamente todas as rodadas, Eduardo Baptista sofreu com desfalques. Especialmente do meio para a frente. Marlon e Edinho, reforços para a Série A, pouco conseguiram ajudar até agora. Capixaba, que vinha sendo um dos mais regulares em 2022, foi outra baixa recente.
Isso sem contar as suspensões por expulsões ou cartões amarelos, que tem afetado diretamente o planejamento do treinador.
Logo ali na frente, o calendário vai apertar e é fundamental que o grupo esteja mais encorpado. Depois, quando a janela de transferências for aberta, contratar será fundamental. Porém, até lá, o elenco atual precisa fazer sua parte e manter o Juventude na briga. Obviamente, se ficar fora do Z-4, melhor ainda.
A arrancada alviverde pode até deixar o torcedor pouco esperançoso, mas não é nada muito diferente do que se imaginava. O ponto fora da curva da campanha até aqui foi a derrota para o Cuiabá no Jaconi – justamente os três pontos que fazem a diferença para a campanha de 2021.
No mais, o Juventude tem se comportado bem, tem uma ideia de jogo clara e pode crescer de produção se mais peças ganharem protagonismo nas próximas rodadas.