Não foi a melhor atuação do Juventude na Série A. Tampouco dentro do Alfredo Jaconi. Mas, sem dúvidas, o 3 a 0 diante do Santos é um dos resultados mais expressivos do time até aqui na competição. Pelo momento delicado e, principalmente, para não aumentar uma pressão desnecessária na largada do segundo turno.
O placar engana e dá uma falsa impressão de facilidade. Após um primeiro tempo onde não conseguiu concluir por 44 minutos, o Juventude foi efetivo – algo que não vinha sendo em outros momentos. O gol de cabeça de Ricardo Bueno, na primeira finalização da equipe no jogo, abriu o caminho para a vitória.
Porém, diante de um Santos com jogadores talentosos, não bastava ser efetivo na frente. Era preciso errar pouco na defesa e saber sofrer. Pois o Juventude conseguiu fazer isso com maestria. Douglas fez defesas fundamentais e, comandado por Guilherme Castilho, de atuação quase perfeita, a equipe alviverde soube o exato momento de matar o jogo, na bola parada e no contra-ataque.
Desta vez, a organização tática foi determinante e combinada com a efetividade. O Juventude não encantou, mas conseguiu aquilo que precisava. Venceu um adversário direto, acabou com o jejum de seis partidas e está fora do Z-4. Tudo com estratégia, força na marcação e imposição.