Além de secar o América-MG, na noite desta quarta-feira (22), o Juventude tem uma semana de trabalho importante para reencontrar o caminho das vitórias contra o Santos e se afastar do Z-4. O time segue com um padrão de atuações interessante, mas os resultados não têm vindo, muito por questões individuais.
E aí entram os erros na defesa, momentos de desatenção ou casos de queda de produção individual. Nesse último quesito, um chama muito a atenção: Paulinho Boia.
O atacante emprestado pelo São Paulo nem de longe lembra o jogador insinuante que foi decisivo na vitória sobre o Grêmio ou em outras partidas do primeiro turno. Segue participativo, mas sem ser protagonista. Contra o Cuiabá, foi substituído após dois erros em sequência que ocasionaram contra-ataques do rival.
No meio-campo, se por um lado Dawhan e Guilherme Castilho cresceram de produção, falta um meia mais criativo. Matheus Jesus ficou devendo nas últimas chances que teve. Wescley, recuperado de lesão, é a esperança de um futebol mais envolvente.
O Juventude é organizado, cria, mas precisa minimizar seus erros e ser mais efetivo.