Além de jogar sempre próximo do limite, o Juventude sempre soube que teria outro desafio na Série A. Para se manter na elite, o grupo alviverde precisava comprar a ideia do clube, dentro e fora de campo. A boa impressão deixada no primeiro turno poderia ser fundamental para que o time se mantivesse em um mar calmo e sem crises. Porém, no futebol, nem sempre tudo é externado e questões internas podem pesar em algum momento.
Em uma competição tão longa, é complicado manter um elenco grande motivado, até porque alguns jogadores vão receber menos oportunidades do que outros, seja por questões técnicas ou de opção do comandante. Mas, uma situação sempre é fundamental: comprometimento.
E, justamente no momento mais delicado do Juventude na competição, esse termo vem à tona. O time continua com atuações consistentes, mas os resultados não chegam. E, além disso, alguns atletas têm apresentado uma queda de rendimento acentuada e problemas extracampo. Questões individuais, e não coletivas. Porém, dentro daquele contexto de estar sempre no limite, qualquer peça que saia de um roteiro pré-estabelecido já ocasiona um desajuste no todo. Por isso, Alyson, Matheus Jesus e Paulinho Boia foram afastados do elenco.
Agora, mais uma grande missão para Marquinhos Santos e a direção alviverde. Contornar as dificuldades e, no momento mais delicado até aqui na competição, encontrar alternativas dentro do próprio grupo, já que será muito difícil contratar alguém que chegue para resolver as carências do time ou substituir quem não demonstra estar comprometido com o objetivo da temporada.