Nicolás Castillo chega para ser um grande acréscimo ao ataque do Juventude. Mas, ao contrário da realidade do início da competição, não terá de carregar o peso de ser uma solução.
A direção alviverde sabe do risco de contratar um atleta que não atua desde o início de 2020. Porém, trata-se de um risco calculado e que vale a pena correr. O chileno ainda é jovem, tem 28 anos e demonstrou em sua carreira que tem muito potencial. É jogador de seleção, centroavante de ótima média de gols, daqueles difíceis de serem encontrados.
Sabe-se também que se Castillo estivesse no auge ele não viria para o Juventude. Seria alvo de algum gigante do futebol sul-americano ou até da Europa. Por todas as circunstâncias já conhecidas, o jogador quer recomeçar e viu no projeto do Ju uma porta de entrada para esse momento.
E ser der errado? Faz parte do jogo. O Juventude, a partir da chegada de Ricardo Bueno, de boas atuações em suas primeiras partidas, e da confiança adquirida pelo grupo pelo bom início no Brasileirão, mostra não depender de um só jogador. Isso torna mais tranquilo o processo de condicionamento e adaptação do chileno.
E se der certo? Ah, aí sim o Juventude terá feito um negócio gigante, não apenas para o 2021, mas diante da possibilidade de atrair novos nomes em um futuro próximo. Permanecer na Série A é o grande objetivo, e mostrar que o clube é forte e tem capacidade de trazer grandes jogadores, daqui ou do Exterior, é um dos passos para que isso se concretize lá em dezembro.