Em algum momento, você, torcedor do Juventude já deve ter dito em 2021: Matheus Peixoto não é centroavante de Série A. Eu mesmo, admito, citei em alguns dos meus comentários na Gaúcha Serra e no Jornal Pioneiro que o time alviverde precisava de um camisa 9 mais cascudo para jogar a Primeira Divisão.
Só que o futebol muitas vezes nos oferece boas surpresas. E afirmações. E o fato é que o mesmo camisa 9 questionado e criticado, especialmente após perder um gol cara a cara com Marcelo Lomba no Beira-Rio, na semifinal do Gauchão, virou a chave de forma espetacular. Chegou a ser reserva no início da Série A para se transformar em referência.
São cinco gols em oito jogos. Quatro gols nas últimas quatro partidas pela Série A. Em 22 jogos do Juventude na temporada, em 10 vezes a rede foi balançada por Matheus Peixoto. Números espetaculares para um jogador muito menos badalado do que outros centroavantes do país.
O efeito dos números? Confiança e ainda mais efetividade. Hoje, Peixoto é o vice-artilheiro do Brasileirão, com um gol a menos que Gilberto, do Bahia. Aliás, o encontro entre os dois se dará na próxima semana.
Antes disso, e até por uma questão de justiça é preciso dizer: nos desculpe, Peixoto! O Juventude tem, sim, um centroavante de Série A.