Enquanto não recebe uma nova alternativa para o meio-campo grená, após a saída de Tontini, o técnico Rafael Jaques observou nesta semana uma solução caseira para o setor de criação.
Quando chegou ao clube, em novembro de 2019, Carlos Alberto veio com status de camisa 10. Só que até por conta do bom momento de Diogo Oliveira, no Gauchão do ano seguinte, o jogador foi recuado e ganhou notoriedade pela intensidade e capacidade de fazer o time ter uma transição eficiente, junto com Juliano. Ambidestro, foi peça fundamental na campanha do Estadual.
Veio a Série D e a equipe toda caiu de rendimento. E aí, o foco obviamente se volta para quem tem mais qualidade a oferecer. Diogo Oliveira esteve abaixo. Carlos Alberto, também.
Na temporada de 2021, mais um percalço, com a lesão logo na primeira rodada do Gauchão, contra o São José. No retorno, o meia não conseguiu repetir as boas atuações.
Com Jaques, Carlos Alberto retomou a titularidade nas primeiras rodadas da Série D, mas perdeu espaço com o crescimento de Paulinho Santos. Agora, o treinador observa a utilização dele na vaga de Diogo, um pouco mais avançado. Mesmo que não inicie o jogo diante do Joinville desta forma, é uma alternativa que pode render mais do que o atual titular, que já teve chances em sequência e não consegue ser protagonista.
Pode não ser a opção ideal, mas diante de um cenário complicado para negociações e a busca por um nome que chegue com status de titularidade, a solução de casa pode ser eficiente.