O Juventude fez sua melhor partida como visitante. Controlou o América-MG em grande parte do tempo. Teve velocidade pelos lados de campo, força na marcação e qualidade com Matheus Jesus e Wescley. Roteiro perfeito para a vitória, certo?
De fato era. O gol de Matheus Peixoto, de pênalti, ainda no primeiro tempo, deu a tranquilidade que o time precisava para vencer a primeira fora de casa. Paulinho Boia e Marcos Vinicios atormentavam os defensores adversários e ainda apareciam na recomposição. Cansaram e foram substituídos.
O ritmo caiu um pouco, o Coelho tentou esboçar uma pressão, mas após a expulsão do zagueiro Ricardo o resultado parecia ainda mais encaminhado. Era só acertar um contra-ataque e matar o jogo.
O Juventude não fez e num pênalti bobo e duvidoso, o América teve a chance que tanto esperava. Se por mais de 40 minutos a equipe mineira girava a bola sem levar perigo ao goleiro Marcelo Carné, só um lance desses poderia mudar o cenário da partida.
De novo, uma desatenção. Não apenas de Didi, que fez a falta com o jogador de costas para o gol, mas de todo o sistema defensivo, que permitiu, mesmo com a vantagem numérica, a jogada trabalhada pelo lado direito.
O empate veio e junto com ele a frustração. O resultado até seria considerado positivo por ser um confronto direto e fora de casa. Porém, com todas as circunstâncias apresentadas e especialmente pela boa atuação do Juventude, foram dois pontos perdidos.
Mais dois e que podem fazer falta lá na frente.