O Juventude vai se deparar neste domingo com um duelo com cara de Série A. Se diante do Cuiabá, na estreia, estavam frente à frente duas equipes que haviam conseguido o acesso e têm por principal expectativa para o campeonato a permanência na elite, desta vez o rival é de um patamar diferente.
O Athletico tem frequentado a Libertadores, foi finalista recentemente da Copa do Brasil e tem um time com vários destaques individuais. É uma das referências do país. Isso o torna favorito no confronto, mas reascende um importante fator que o Juventude sempre teve nos 13 anos que disputou a elite entre 1995 e 2007.
Dentro de casa, no seu retorno ao Alfredo Jaconi, o sentimento precisa mesclar superação e confiança. Em outros tempos, mesmo na Série A, os adversários temiam jogar em Caxias do Sul, seja pelo clima, pela proximidade da torcida ou mesmo pela imposição da equipe alviverde dentro das quatro linhas. Se não dava na qualidade, o jeito era querer mais que o adversário.
Sem contar com os dois primeiros quesitos, o ponto chave para um bom resultado diante do Furacão passa a ser a atitude. Com equilíbrio, sem cometer erros bobos e mantendo o padrão tático apresentado na estreia, o Juventude pode surpreender.
E será assim durante toda a Série A. Sem alarde, a equipe de Marquinhos Santos, que também retornará ao comando da beira do gramado, tentará mostrar que, apesar das projeções de boa parte da imprensa brasileira colocarem o Ju entre os rebaixáveis, o time alviverde não quer ficar apenas como coadjuvante.
Na sua casa modernizada e com um gramado novinho, o Ju busca sua primeira vitória nesta nova etapa. Um resultado que pode também ser encarado como um marco desta nova jornada entre os grandes do futebol brasileiro.