Em um momento onde a vacinação para a covid-19 ainda é considerada lenta no Brasil, o futebol pode furar a fila. Sim, se trata de uma situação no mínimo constrangedora, mas próxima de virar realidade.
Nesta terça-feira (13), a Conmebol anunciou que recebeu 50 mil doses de imunizantes contra o coronavírus produzidos pela empresa chinesa Sinovac Biotech, batizada de “CoronaVac”, e aplicará as vacinas em equipes de futebol masculinas e femininas envolvidas nos torneios da entidade sul-americana.
Segundo o colunista Eduardo Gabardo, de GZH, o objetivo da Conmebol é também proporcionar a vacinação dos jogadores de todos os clubes da primeira divisão de cada um dos 10 países da América do Sul, o que incluiria o Juventude. O clube alviverde desconhece qualquer informação a respeito.
De toda forma, pensando no aspecto futebolístico, a vacinação, que pela projeção ocorreria até junho, garantiria a realização das competições internacionais, incluindo a Copa América, de forma mais segura.
Porém, existe outro ponto muito mais sensível que é o futebol furando a fila. Afinal, é mais importante, por exemplo, vacinar um atleta ou um professor para que ele possa voltar às aulas?