
Enquanto a Comissão da Música no Conselho Estadual de Cultura prepara a declaração do bugio como Patrimônio Imaterial do Rio Grande do Sul, os acordeonistas Gilney Bertussi e Rafael De Boni cumpriram a tarefa de popularizar o gênero encerrando, nesta semana, mais uma edição do projeto Nossa Música Entre Causos e Gaitas, que tem justamente o bugio como foco dos trabalhos. O projeto tem apoio da Fundação Marcopolo.
Entre fevereiro e março, as atividades mobilizaram cerca de 1,5 mil estudantes em oito escolas municipais caxienses. Bem recebida e festejada nas escolas, a iniciativa ganha novo fôlego através de edital da Lei Aldir Blanc chegando no segundo semestre a escolas estaduais de Caxias do Sul, Estrela e Lajeado.
Como ponto alto do projeto, além de assistirem a uma palestra musicada com Gilney Bertussi e Rafael De Boni centrada nas histórias e no legado dos Bertussi, os alunos tiveram a oportunidade de uma oficina, que resultou numa nova gravação para a histórica composição dos Irmãos Bertussi, O Casamento da Doralice, de 1956. A música é a primeira gravação do ritmo do bugio.
Essas diferentes versões de O Casamento da Doralice ficam como registro da atividade junto às escolas. Além disso, serão produzidos vídeos mostrando o envolvimento dos alunos com o projeto. O material será disponibilizado nas redes sociais do Nossa Música Entre Causos e Gaitas.