Para estar ainda mais preparada para possíveis apagões ou faltas pontuais de energia elétrica, a Gerapro Grupos Geradores migrou para uma sede quatro vezes maior. Com área total de 3,5 mil metros quadrados, o novo espaço fica na BR-116, no bairro São Cristóvão, e recebeu investimento de R$ 1,5 milhão.
— Estávamos com uma demanda recorrente e reprimida e faltava espaço no pavilhão. Ousamos dar esse grande passo. Nossos pedidos para o ano já estão garantidos — acrescenta Geovan Rech, diretor industrial da Gerapro, que fundou a empresa em 2019, ao lado do sócio Lizandro Kozoroski, que atua no cargo de diretor comercial.
Com a expansão, a expectativa é alcançar R$ 50 milhões anuais em faturamento já em 2025, o que representa um aumento de 43% em relação à receita prevista para este ano.
Indústria lidera pedidos
O setor rural sempre alavancou o desempenho da Gerapro, mas agora é a indústria que está liderando as aquisições de geradores. O motivo pode ser explicado pela demora no restabelecimento de energia elétrica, dependendo do setor, durante a enchente de maio e que provocou prejuízos milionários em várias regiões do Estado.
Kozoroski atribui o aumento de pedidos a novos produtos lançados pela empresa, desenvolvidos com foco nas necessidades de indústrias e locadores, que atendem diferentes tipos de eventos e demandas, além da ampliação de mercado em todo o território nacional, com parceiros em áreas estratégicas.
O crescimento da empresa também resulta da conquista de grandes parceiros como WEG, Perkins, Volvo Penta, Scania, Yanmar e FPT Industrial, além da gama de motores e peças de reposição importados diretamente.
De R$ 5 mil a milhões
Entre os clientes da Gerapro há empresas da Serra do ramo metalmecânico, além de companhias que operam com geradores para locações de eventos culturais e turísticos, especialmente no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. A Gerapro tem geradores com custos de R$ 5 mil até milhões.