O design como ato visionário!
Diego Kuse, filho de Marcos Giovane Kuse e Margarete Thomazzoni Kuse, caxiense, que aos 32 anos conta um pouco sobre sua versatilidade profissional e como a pandemia da Covid-19 mudou o conceito de seus afazeres. Formado em Design de Produto pela FSG, trade-marketing, gerente e fotógrafo automotivo é dono de um espírito empreendedor presente em sua trajetória desde os 16 anos, quando ingressou no mercado de trabalho como jovem aprendiz. Atualmente ele integra uma rede de lojas de acessórios e cases personalizadas para celulares. Atua, em paralelo, no setor automotivo, onde se destaca realizando sonhos, a RS Photo Car, ao seu sócio e amigo Jean Willyan Brustolin.
Qual sua melhor lembrança da infância? As viagens a Balneário Camboriú, no litoral catarinense, à bordo de um lindo Chevrolet Omega CD ao lado do meu querido avô paterno Valdemar Oliveira Kuse (in memoriam).
O que sonhava em ser quando crescesse e o que se tornou? Sonhava ser piloto de Fórmula 1, me tornei um designer de produto, amante dos veículos, fotógrafo automotivo amador e um excelente vendedor e gerente.
Qual a passagem mais importante da tua biografia e que título teria se fosse publicada? Com certeza a transição e aceitação da vida adulta e todas as responsabilidades que ela traz, incluindo meu posicionamento sexual. Acho que chamaria de: “A vida que deve ser vivida!”.
Um conselho para o seu eu mais novo? Aproveitar o agora, perdoar erros do passado e construir um legado, o qual meus pais e irmão se orgulhem, sem passar por cima de ninguém.
Como vislumbra o mercado profissional da sua área e quais os impactos que a pandemia do coronavírus teve nele? Trabalho em mais de um ramo, seria hipócrita da minha parte falar que não fomos afetados. Acredito que dos setores em que atuo e que presenciei maiores perdas com certeza foi o comércio varejista. Vi inúmeros amigos próximos perdendo seus empregos. Quanto a fotografia automotiva, por estar em stand-by no momento, não percebemos tanto. O ramo automotivo de seminovos teve um aumento significativo nas vendas, por incrível que possa parecer.
Um ícone do design: Giorgetto Giugiaro, considerado o melhor designer automotivo do século 20.
Um projeto dos sonhos? Ter um refúgio para dar uma “saída de cena” momentânea da selva de pedras, se possível em Cambará do Sul. Morar na praia já está nos planos também, mas este sonho já realizei.
Qual a importância do design como fator de identidade de um povo, de uma cidade? O design está ligado diretamente a tudo. Acredito que o maior desafio do segmento é a inclusão social. Uma cidade modelo referência nacional é Curitiba, capital do Paraná, o planejamento urbano diminui o caos e traz bem-estar coletivo.
Existem elementos que definem a tua assinatura? Sempre que participo de um projeto ou sou chamado a dar minha opinião procuro preservar o famoso e autêntico “menos é mais”. Embora, por vezes, gosto de extravagâncias. Vai muito de cada proposta e limitações.
Quais os desafios de gerir um empreendimento próprio como a RS Photo Car em uma época que tudo gira em torno da internet? A RS Photo Car surgiu em meados de 2010, é um projeto antigo, em parceria com meu sócio e colega de formação acadêmica Jean Willyan Brustolin. Já nasceu na era digital, o público principal e foco são os amantes de automóveis que adora eternizar esses momentos. Muitos destes clientes inclusive se tornaram grandes amigos. A maioria deles faz as fotos com uma temática exclusiva.
Onde busca equilíbrio e harmonia, seja no ambiente profissional ou pessoal? Procuro sempre escutar um podcast construtivo, assistir a filmes e a séries que agreguem conhecimento. Sempre escuto músicas em momentos de ansiedade. Equilíbrio e harmonia nas horas de lazer? Uma boa taça de vinho com amigos de alma e coração, não vou negar!
Livro de cabeceira: Atualmente, por indicação: O Alquimista (1988), Paulo Coelho.
Filme para assistir inúmeras vezes: La Vita È Bella (1997), do diretor Roberto Benigni.
Quais músicas não saem da sua playlist? A Vida É um Rio, de Raffa Torres; Não Solta, da dupla Pedro Drambrós e Maximo Valentin; Need To Know, da cantora Doja Cat; O Tempo Não Para, do eterno Cazuza; e Pontos de Exclamação, do Vintage Culture.
Se pudesse voltar à vida na pele de outra pessoa, quem seria? Ayrton Senna, meu ídolo! Lembro como se fosse hoje a drástica notícia de seu falecimento em 1994, ele tinha a carreira dos meus sonhos, eu era fanático por ele. Não perdia uma corrida aos domingos.
Fontes de inspiração? Meus avós, meus pais e meu irmão. Tudo o que planejo profissional ou pessoal penso neles como motivo de inspiração, inclusive para tomar decisões.
Lugar preferido em casa? Meu quarto, meu loft!
Uma palavra-chave: autenticidade. Ser você mesmo onde quer que se possa estar.
Qual a primeira coisa que fará quando a pandemia passar? Sair para tomar um café e comer biscoitos amanteigados com minha avó materna Nilse Nayr Scheer Thomazzoni.
Sobre o futuro? Fazer o bem sem olhar a quem, o resto vem! Gratidão.