A Polícia Federal concluiu por indiciar o prefeito de Farroupilha, Fabiano Feltrin (PL), por incitação pública ao crime quando disse que poderia colocar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma guilhotina, sugerindo o ato ao manusear um equipamento no Stone Hall Complexo Turístico, quando recebeu o ex-presidente Jair Bolsonaro em 25 de julho no município da Serra.
Agora, cabe à Justiça analisar as conclusões da PF e ouvir a Procuradoria Geral da República (PGR) para tomar uma decisão. A pena prevista pelo Código Penal no caso de incitação ao crime é de três a seis meses de detenção, ou multa. A PGR concordou concordou com a abertura da investigação.
As informações são da TV Globo Brasília e publicadas no portal g1.
"Influência sobre a população é considerável", diz relatório
Segundo a PF, "Feltrin não é um cidadão comum, mas uma autoridade política cuja influência sobre a população local é considerável". (...) "Por essa razão, espera-se que ele tenha plena consciência de que seus comportamentos podem não apenas ofender determinadas pessoas, mas também incitar ações violentas", afirma o relatório.
À PF, Feltrin disse que a declaração foi em tom de brincadeira em ambiente privado, sem intenção de ofender, e que não sabia que estava sendo filmado.
A coluna tentou contato com Feltrin mas não obteve retorno até o fechamento da edição.