Em encontro do Conexão Serra, iniciativa institucional da RBS junto a lideranças representativas para apresentação de pautas prioritárias da região, nesta segunda-feira, na CIC Caxias, o vice-presidente de Indústria da CIC, Ruben Bisi, defendeu ,como uma das pautas regionais prioritárias anotadas pela área da indústria, a duplicação da Rota do Sol, a RSC-453, no trecho entre o trevo de saída para Flores da Cunha, e o trevo de Fazenda Souza, devido à demanda que surgirá para a rodovia com a operação do futuro Aeroporto da Serra Gaúcha.
– Mais cedo ou mais tarde, terá de ser duplicado – disse Bisi.
À coluna, o vice de Indústria informou que a CIC manteve conversação preliminar com a concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG), que opera o Bloco 3 do programa de concessões de rodovias, para estudo de viabilidade de concessão do trecho, que não integra o conjunto de rodovias pedagiadas na região. A forma jurídica, portanto, não está definida, mas ele considera exequível e viável a duplicação.
– Vocês (foi dito à CSG) deveriam estudar isso, mais um pedágio nesse trecho, o Estado fazer uma nova licitação, e anexar. A nova concessionária tem todos os custos estabelecidos.
"É uma bandeira da CIC"
Bisi destaca que a prioridade, para a CIC, é a implantação dos investimentos previstos no programa de concessões, mas que a duplicação do trecho da Rota do Sol entre o bairro Santa Fé e Fazenda Souza, em algum momento, precisará ser feita.
– É uma bandeira da CIC, temos de unir os demais municípios, que passarão a utilizar esse trecho para se deslocar até o futuro aeroporto. Vai ter muito movimento. A previsão é de o aeroporto estar pronto em 2026. Portanto, em 2025 temos de começar a buscar a duplicação até Fazenda Souza – defende Bisi.