O pedido de abertura de cassação contra o prefeito Adiló Didomenico (PSDB) foi rejeitado por unanimidade dos presentes na sessão Câmara de Vereadores na manhã desta quinta-feira (25), em Caxias do Sul. Foram 20 votos contrários à admissibilidade da peça. Velocino Uez (PTB) e Rose Frigeri (PT) ausentes, não votaram, nem o presidente Zé Dambrós (PSB). O caso será arquivado pelo Legislativo.
O pedido foi motivado por um suposto crime de responsabilidade do prefeito Adiló após o caso do paciente que teve atendimento negado na UPA Central, na última segunda (22).
Durante a votação, o vereador Lucas Caregnato (PT) declarou seu voto e justificou que não se pode banalizar o instrumento de impeachment na Câmara, e que, mesmo sendo crítico ao governo de Adiló, iria votar contrário à abertura. O petista, inclusive, é alvo de um processo que pode cassar seu mandato, pelo envolvimento do parlamentar em tumulto durante audiência pública da Maesa em 25 de abril. Na mesma linha de Caregnato, a vereadora Estela Balardin (PT) também se manifestou contrária à abertura do processo.