A aprovação da abertura do processo que pede cassação do vereador Sandro Fantinel (agora sem partido), na sessão de quinta-feira (2/3) da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, deu-se por unanimidade, e 17 parlamentares declararam voto, isto é, reforçaram as razões do voto pela abertura do processo.
Como 21 vereadores votaram a favor, houve, portanto, quatro deles que não se interessaram em declarar o voto e de, alguma forma, reafirmar o repúdio às manifestações afrontosas ao povo baiano: Adriano Bressan (PTB), Alexandre Bortoluz (PP), Gladis Frizzo (MDB) e Velocino Uez (PTB).
Bressan e Bortoluz fazem parte da composição original da famosa “frente anti-PT”, integrada também por Fantinel e lançada pelo então vereador Mauricio Marcon (hoje no Podemos), minutos depois de tomar posse, em 2021. Gladis aproximou-se muito do grupo. Os quatro, mais Fantinel, possuem afinidade política.
Maurício Scalco (Novo), outro integrante da frente anti-PT, com pretensões eleitorais à prefeitura em 2024, declarou voto, mas se limitou à leitura de nota protocolar, com menção à composição imigrante da população de Caxias e à não aceitação de “qualquer forma de preconceito e discriminação”.