Os holofotes que Caxias do Sul, mais precisamente a planta de produção industrial de grafeno UCSGraphene, alcançou com a visita do presidente Jair Bolsonaro na última semana já surtiram os primeiros efeitos práticos. De acordo com Hugo Souza, diretor da Zextec, responsável pela maior parte das intermediações com empresas interessadas em investimentos nesta área, a visibilidade alcançada já atraiu muitos contatos desde a última sexta-feira.
Além de consolidar outros produtos que estão em desenvolvimento e que nem estão expostos na feira na UCS, uma das frentes que deverão ser trabalhadas é a expansão da iniciativa.
— Já fomos sondados também para montar a mesma ideia de negócio em outras cidades — conta Souza.
Ele adianta, por exemplo, o interesse do Instituto Internacional de Pesquisas XMar, de Cabo Frio (RJ), que investe em um novo parque tecnológico.
Os próximos passos da planta de grafeno de Caxias incluem novas reuniões nesta semana para ampliar os investimentos com a matéria-prima que é considerada uma das mais resistentes e leves do mundo, primeiramente com interessados da própria cidade.