A Hyva, empresa global de soluções hidráulicas para carga e descarga, concluiu a compra de 75% do capital da Usimeca, fabricante de equipamentos para a coleta e transporte de resíduos sólidos, com sede em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.
Com a aquisição, a Hyva, que já se posiciona como líder de mercado em seu segmento na América Latina, agora também assume a ponta em coletores para gerenciamento de resíduos no mercado sul-americano.
– A Usimeca, com grande presença em soluções de manuseio de resíduos na América Latina, é reconhecida por seus produtos de qualidade e pela aplicação de tecnologias para tornar as cidades mais limpas. Estou orgulhoso de que esta empresa faça parte da família Hyva – destaca Alex Tan, CEO da Hyva.
Cesar Moreira, atual CEO e acionista com 25% das ações da Usimeca, segue como CEO após a aquisição.
– Temos cerca de 35% do mercado e, por meio da Hyva, podemos atender o crescimento da demanda na América Latina – aponta.
Rogerio De Antoni, vice-presidente da Hyva para as Américas, explica que a marca tem uma fábrica na China e já produzia esse tipo de equipamento da Usimeca. Por isso, há mais de quatro anos estava analisando a melhor forma de entrar nesse mercado na América Latina
– A melhor estratégia foi definida com essa parceria, por meio da aquisição que estamos fazendo agora – destaca De Antoni.
Conforme o vice-presidente da Hyva, a sinergia ocorre da seguinte forma: os produtos desenvolvidos pela Usimeca serão exportados para países onde a Hyva já atua, ou seja, mais de 100 países. Já os produtos de coleta e transporte de resíduos já desenvolvidos pela Hyva na China poderão ganhar mercado na América Latina com a ajuda da Usimeca.
Fundada em 1920 no Brasil, a Usimeca possui quatro instalações fabris na América Latina, no Brasil, México e Chile. A Hyva do Brasil atua em duas plantas fabris no polo metalmecânico de Caxias do Sul. Fundada em 1995, a empresa é a única subsidiária sul-americana do Grupo Hyva.
A negociação não teve o valor divulgado. Como as empresas atuam em ramos diferentes no Brasil, a aquisição não precisar passar pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica.