À primeira vista os números podem decepcionar, mas eles precisam ser compreendidos a partir de um contexto.
A retração tanto em volume quanto em receita da Marcopolo no terceiro trimestre pode ser entendida como “um breve respiro frente a uma base comparativa forte estabelecida no mesmo período de 2018, e não como uma interrupção do processo de recuperação da demanda”, justifica o relatório divulgado pela empresa.
Essa é a primeira estabilidade em volumes de ônibus produzidos pelo mercado brasileiro após oito trimestres consecutivos de crescimento.
Outros panos de fundo para os dados no vermelho foram as vendas de modelos de menor margem – com o freio no segmento rodoviário – e as exportações fracas em mercados como Argentina, Chile e continente africano.
As perspectivas para o quarto e último trimestre do ano são positivas, levando-se em conta o aumento da produção desde outubro.
A participação de mercado da Marcopolo no Brasil ficou em 49,2% nos nove primeiros meses de 2019, contra 57,1% no mesmo período de 2018.
Motivo desse recuo na fatia absorvida: a produção de carrocerias urbanas cresceu 48,1% no Brasil, enquanto a fabricação desse modelo pela Marcopolo avançou apenas 1,8%.
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