A palavra "economia" ganhou evidência no vocabulário do trabalhador, que precisa poupar pois o salário achatou e os empregos escassearam. Porém, há uma área que é a mais difícil de cortar: alimentação e produtos de higiene e limpeza. Basta ver que as filas nos supermercados continuam, em alguns casos de segunda a segunda-feira.
Existe uma cultura da mesa farta. E, se for para reduzir custos, que seja em outros segmentos, como no vestuário. Especialistas em finanças domésticas ponderam que uma boa gestão da cozinha e dos alimentos é essencial para evitar desperdício e perda de produtos por serem perecíveis ou vencerem. Com disciplina, seria possível economizar até 30% com esse gasto mensal.
Por isso, vale sempre a dica de escolher frutas e verduras da estação, que são mais acessíveis, pesquisar os dias de oferta nos grandes mercados e apostar em feiras do produtor. Mais do que isso: não é difícil substituir matérias-primas nos pratos por ingredientes mais vantajosos. Outra armadilha é ir ao supermercado sem lista (e com fome) e passar a colocar tudo para dentro do carrinho.
O alto custo do rancho e como ele pesa no orçamento doméstico tornaram-se queixa frequente. Como mudar? Com consumo consciente e estratégias inteligentes.